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Por que mulheres e orgânicos deveriam ser melhores amigos?

Fomos querer saber o que agrotóxicos (também pesticida, praguicida, inseticida) tem de tão errado. A verdade é que além do recorte de classe, descobrimos que há um recorte de gênero gigantesco.

As mulheres são mais prejudicadas até quando falamos de agroquímicos. Isso porque o corpo feminino contém maiores índices de tecido adiposo (gordura) e variações hormonais ao longo do ciclo de vida. O estudo Contaminación Ambiental y Salud de las Mujeres, da espanhola Carme Valls, afirma que os agrotóxicos são substâncias lipossolúveis, que se dissolvem em meio a gordura corporal. Isso faz com que o corpo vá acumulando esses elementos ao longo da vida, aumentando as chances de desenvolvermos câncer de mama, fibromialgia, fadiga crônica, síndrome de hipersensibilidade e outras doenças. Os organoclorados – como também são chamados – têm vida longa, podendo durar 40 anos no organismo, principalmente no tecido adiposo. Em mulheres com dieta carnívora a realidade é ainda pior.

A verdade é que tudo isso deveria ser questão de saúde pública, pauta de discussão, incentivos, campanhas governamentais pela informação da população. Enquanto isso não chega, seguimos fazendo o que está ao nosso alcance. Podemos começar exercitando o nosso poder de escolha, preferindo marcas e produtos que tenham um ciclo de vida contínuo, mantendo o olhar atento ao meio social e ambiental ao nosso redor.

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