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Panorama sobre relatórios de sustentabilidade nas empresas brasileiras

Um levantamento produzido pela KPMG mostrou que os relatórios de sustentabilidade ganharam importância entre a ampla maioria das grandes empresas brasileiras. Segundo os dados obtidos pelo estudo, 85% das companhias pesquisadas já elaboram esse tipo de relatório.

Além disso, 72% delas utilizam as normas da GRI – sigla em inglês para Global Reporting Initiative, uma entidade internacional que define indicadores de performance para aspectos ambientais, sociais e de governança (ESG).

Com o título “The time has come: The KPMG Survey of Sustainability Reporting 2020”, a pesquisa analisou relatórios publicados entre julho de 2019 e junho de 2020. Foram revisados relatórios de sustentabilidade de 5.200 companhias sediadas em 52 países e jurisdições, entre eles, o Brasil, com 100 empresas participantes.

A 11ª edição do levantamento tem como objetivo fornecer uma visão detalhada das tendências globais e trazer dados valiosos para lideranças das organizações sobre esse tema. A publicação contou com a participação de companhias brasileiras com receita entre 1 bilhão e 20 bilhões de dólares, representantes de 25 setores da economia.

Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)

O estudo apontou que 35% das empresas pesquisadas comunicaram claramente os impactos positivos e negativos relacionados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) em seus relatórios de sustentabilidade. Já um percentual de 32% não divulgou tais informações de forma efetiva.

Quando questionados se o relatório da empresa identifica qual ODS seria mais relevante para o seu negócio, 47% dos pesquisados disseram que não se preocupam com esse fator, enquanto 38% deles disseram que sim.

Já no que se refere a quantos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável os relatórios das empresas identificam como relevantes para os negócios, 18% afirmaram que levam em consideração de cinco a nove objetivos; 14% listaram de 10 a 15, enquanto 4% dos pesquisados disseram considerar acima de 15 e 3% deles menos de cinco. Outros 61% não responderam.

As mudanças climáticas como risco para os negócios

A publicação mostra ainda que 46% dos entrevistados disseram que o relatório financeiro anual ou o relatório integrado da empresa reconhece que as mudanças climáticas são um risco para os negócios.

Já em relação a como a empresa relata os impactos potenciais dos riscos climáticos para os negócios no relatório financeiro anual ou integrado da empresa, 30% disseram que o documento traz uma descrição narrativa desses fatores e apenas 2% afirmaram que incluem modelagem dos impactos potenciais usando análise de cenário.

Confira os dados nacionais e globais da publicação The time has come: The KPMG Survey of Sustainability Reporting 2020 e saiba mais.

Fonte: KPMG

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